O Governo federal continua liberando as parcelas retrospectivas do auxílio emergencial para pais solteiros que são chefes de família solteiros e, ao contrário de mães solteiras na mesma situação, não receberam o dobro das cotas do programa durante a vigência do programa.
O programa terminou em outubro de 2021 e incluiu milhões de brasileiros vulneráveis. Nos primeiros pagamentos – entre abril e agosto de 2020 – apenas os chefes de família receberam a taxa em dobro de R$ 1.200.
Na ocasião, o presidente da República, Jair Bolsonaro, vetou uma proposta de extensão de cotas duplas para pais solteiros. No entanto, no ano passado o Congresso Nacional derrubou o veto e viabilizou as atuais transferências.
Quem tem direito ao Auxílio Emergencial retroativo?
1 – Ser homem chefe de família monoparental;
2 – Estar inscrito no CadÚnico até o dia 2 de abril de 2020;
3 – Não possuir cônjuge ou companheira;
4 – Ter efetuado o cadastro do Auxílio Emergencial através das plataformas digitais até o dia 2 5 – de julho de 2020, prazo final para ter feito a inscrição no programa;
6 – Estar cadastrado como “Responsável Familiar”;
7 – Ter recebido cota simples do Auxílio Emergencial;
8 – Ter na família pessoas menores de 18 anos de idade.Qual valor do Auxílio Emergencial retroativo?
O valor do auxílio emergencial retroativo depende do valor das parcelas que os pais solteiros receberam entre abril e agosto de 2020. Os valores foram definidos da seguinte forma:
– 5 meses de benefício: valor de R$ 3 mil;
– 4 meses de benefício: valor de R$ 2,4 mil
– 3 meses de benefício: valor de R$ 1,8 mil
– 2 meses de benefício: valor de R$ 1,2 mil;
– 1 mês de benefício: valor de R$ 600.
A consulta deve ser realizada pelo site da Dataprev utilizando o login Gov.br.
- Preencha o campo com o seu Cadastro de Pessoa Física (CPF);
- Com o seu nome completo; e
- Com o nome da sua mãe completo (ou selecione a opção “mãe desconhecida);
- Coloque sua data de nascimento no campo solicitado;
- Selecione o reCAPTCHA para provar que é não é um robô;
- Clique em “ENVIAR”.
Auxílio emergencial
O governo federal começou a desembolsar o auxílio emergencial no início de 2020. Naquela época, o texto foi aprovado pelo Congresso Nacional. Naquele ano, o benefício atingiu quase 70 milhões de pessoas e foi pago até dezembro.
Nos primeiros anos de 2021, entre janeiro e março, o governo decidiu não efetuar pagamentos. No entanto, não durou muito. Após muita pressão e o agravamento da situação da pandemia de Covid-19, o governo decidiu retomar os pagamentos em abril de 2021.
Na nova fase de pagamentos, o Auxílio Emergencial voltou em uma versão menor do projeto. De acordo com o Ministério da Cidadania, desta vez as remessas atingiram mais de 39 milhões de pessoas com pagamentos de até R$ 378.
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