Nesta quinta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou que o salário mínimo vai subir de R$ 1.302 para R$ 1.320 a partir de 1º de maio, data que se comemora o Dia do Trabalhador. Lula também aproveitou para anunciar a faixa de isenção do Imposto de Renda, que por sua vez, vai subir para R$ 2.640, o que corresponde a dois salários mínimos.
O presidente disse que a intenção é elevar de forma gradativa a isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil, como ele prometeu quando estava em campanha.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), concedeu uma entrevista ao canal pago CNN Brasil, onde disse “Está combinado com o ministro Haddad [Fernando Haddad, Fazenda] que a gente vai, em maio, reajustar para R$ 1.320 e estabelecer nova regra para o salário mínimo, que a gente já tinha no meu primeiro mandato. O salário terá lei da reposição inflacionária e crescimento do PIB”.
Em relação ao salário mínimo subir para R$ 1.320, era uma outra promessa de Lula, que fez Fernando Haddad encontrar um espaço no Orçamento para permitir o aumento. A elevação deve custar cerca de R$ 4,3 bilhões neste ano.
De onde sairá o dinheiro?
De acordo com o governo, o dinheiro para bancar o aumento do salário mínimo para R$ 1.320 deve sair de um pente-fino no Bolsa Família. A atual equipe econômica acredita que a gestão Jair Bolsonaro cadastrou beneficiários no programa social com critério alargado para ampliar as chances de reeleição do ex-presidente.
Benefícios do INSS
O aumento do salário vai impactar diretamente os benefícios do INSS que já tinham subido para o valor de R$ 1.302 desde 25 de janeiro deste ano. Agora, o Instituto Nacional do Seguro Social terá que reajustar novamente o valor para quem recebe um salário mínimo.
Como a Constituição proíbe que segurados da Previdência Social recebam valores abaixo do piso nacional, o valor dos benefícios em 1º de maio deverá subir para R$ 1.320.
Lula prometeu que o anúncio do novo salário mínimo, assim como da nova faixa de isenção do Imposto de Renda, acontecerão no dia 1º de maio — Dia do Trabalho.
Fonte Original da Notícia: Jornal Contábil
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