O salário mínimo terá um reajuste no mês de maio e os trabalhadores terão esse valor liberado em breve. Com o reajuste salarial os benefícios que são feitos pelo Governo federal pelo INSS, também terão seus cálculos reajustados dos depósitos realizados.
No dia 1º de maio , o salário brasileiro terá o seu valor reajustado para R$ 1.320, chegando ao segundo reajuste neste ano, lembrando que o valor já tinha subido de R$ 1.212 para R$ 1.302 no mês de janeiro. Vários estudos mostram que cada valor de R$ 1,00 acrescentado ao salário mínimo tem um impacto de R$ 322,8 milhões no ano para o governo em se tratando à folha de pagamentos dos benefícios da Previdência Social, que abrange aposentadorias, pensões, seguro-desemprego, BPC e abono salarial PIS e o PASEP.
Mesmo se o valor de R$ 1.320 tenha sido divulgada no período de mudança dos governos do passado e o atual, sua realização foi comprometida devido ao aumento de gastos públicos para financiar os auxílios relacionados ao salário, como o seguro-desemprego e aposentadoria. Assim, o valor pago nos meses de janeiro e abril foram apenas para substituir as perdas inflacionárias do período, sem trazer um ganho real aos trabalhadores.
Novo salário mínimo terá aumento real
Todos os anos o piso salarial é reajustado como forma de garantir o poder de compra dos consumidores. No ano de 2019, o cálculo era feito levando em consideração o Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação do ano anterior ao reajuste, já no ano de 2020, a inflação passou a ser considerada. Para este ano de 2023, existe previsão de modificação de novo, sendo que o presidente Lula mostrou não estar satisfeito com o atual cálculo e pretende voltar a incluir o PIB na fórmula do reajute.
O propósito do novo salário mínimo é de garantir um aumento satisfatório no poder de compra dos trabalhadores. Esse aumento leva em consideração a inflação acrescida da média do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de cinco anos atrás e foi acatado pelo Congresso Nacional no final de 2022.
É bom ressaltar que o salário não sofreu nenhum ganho real desde o começo do governo de Jair Bolsonaro em 2019, quando foi atualizado de acordo com a política de valorização feita pelo governo de Dilma Roussef. Sendo assim, o valor do piso não teve reajuste acima da inflação.