Descobrir que o INSS negou seu auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria por invalidez é um choque, principalmente quando você sabe que ainda não consegue trabalhar. Nessa hora, é quase automático jogar no Google “perícia do INSS negada o que fazer” e se deparar com termos complicados, prazos confusos e pouca orientação.
A verdade é que ter o pedido negado é comum, mas isso não significa que o seu direito acabou. Este guia foi pensado para te ajudar a resolver esse problema. Assim, sempre que a dúvida “perícia do INSS negada o que fazer” voltar à sua cabeça, você terá um roteiro para recorrer. Continue a leitura e saiba mais!
Por que o INSS nega tantas perícias
Antes de decidir, na prática, diante da perícia do INSS negada o que fazer, é importante entender como o órgão analisa seu pedido. O perito olha laudos, exames, seu histórico de contribuições e o que você relata na consulta, e qualquer falha nesse conjunto pode levar ao indeferimento, entre elas:
- Falta de documentação: o segurado vai à perícia sem laudos, atestados ou exames suficientes, e o perito entende que não há prova clara de incapacidade;
- Laudo incompleto: relatório muito genérico, sem explicar limitações para o trabalho e tempo de afastamento, enfraquece bastante o pedido;
- Divergência entre CID e incapacidade: o código da doença não combina com o relato de limitações, gerando dúvida sobre a real dificuldade para trabalhar;
- Ausência de exames atualizados: exames antigos não mostram a situação atual, o que pesa contra a concessão do benefício;
- Relato inconsistente: quando o segurado muda a versão ou não consegue explicar bem as dificuldades, o perito desconfia do quadro;
- Ausência de carência necessária: faltam contribuições mínimas exigidas para aquele tipo de benefício, com excessão de doença grave.
Entender esses motivos ajuda a perceber que a negativa, muitas vezes, mostra falhas na prova e não falta de direito. A partir daí, fica mais fácil ajustar documentos e estratégias para, diante da perícia do INSS negada o que fazer, montar um novo pedido mais completo e convincente.
Como saber o motivo do indeferimento
Meu INSS
Para acessar o resultado pelo Meu INSS, basta entrar no site ou aplicativo, fazer login com sua conta Gov.br e clicar em “Agendamentos/Solicitações”. Depois, selecione o benefício analisado e procure pela opção “Detalhar”, onde aparecem o motivo do indeferimento e a carta completa com explicação técnica. Normalmente, o resultado fica disponível em até 24 horas após a perícia, mas pode levar alguns dias em períodos de alta demanda.
Telefone 135
Ligando para o 135, você pode pedir que o atendente consulte o resultado da perícia e informe o motivo da negativa. Para isso, tenha em mãos seu CPF e dados de identificação. Após informar o resultado, o atendente também pode orientar quais caminhos seguir. O atendimento funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h.
Carta de indeferimento
A carta de indeferimento é enviada pelos Correios para o endereço cadastrado no INSS, mas nem todos a recebem, especialmente quando há erro de endereço ou quando o segurado fez o pedido totalmente digital. O prazo médio de entrega varia entre 7 e 15 dias úteis, dependendo da região. Mesmo assim, a mesma carta pode ser baixada instantaneamente no Meu INSS, o que é muito mais rápido e seguro.
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O que fazer depois que sua perícia foi negada
Passado o susto inicial, é hora de transformar a dúvida “perícia do INSS negada o que fazer” em um plano simples. Seguir um pequeno checklist evita perder prazos e ajuda a organizar melhor as provas da sua incapacidade para o trabalho. Confiraa:
- Passo 1: descubra o motivo do indeferimento: confirme pelo Meu INSS, 135 ou carta por que o benefício foi negado; agir sem essa informação aumenta o risco de repetir os mesmos erros;
- Passo 2: organize novos documentos: converse com o médico, explique a negativa e peça laudo mais completo, com CID correto, descrição das limitações e exames recentes que comprovem o quadro;
- Passo 3: faça um novo pedido ou recurso: se o problema era falta de prova, às vezes um novo requerimento com documentação reforçada resolve; se você discorda da conclusão do perito, o recurso administrativo costuma ser a melhor saída;
- Passo 4: procure a justiça se necessário: quando a situação é grave, o INSS insiste em negar e você continua incapaz, uma ação judicial permite nova perícia, agora feita por perito indicado pelo juiz.
Seguindo esse roteiro, você deixa de agir no impulso e passa a tomar decisões mais seguras. Isso reduz o medo, dá sensação de controle e responde a questão da perícia do INSS negada o que fazer no seu caso.
Recurso administrativo: como funciona
O recurso administrativo do INSS é o caminho para contestar a decisão dentro do próprio órgão, sem ir direto à Justiça. Ele é muito útil para quem já reuniu bons documentos e, mesmo assim, ainda se pergunta, diante da perícia do INSS negada o que fazer, como mostrar melhor a incapacidade. Veja:

Nesta fase, não é obrigatório ter advogado, mas a ajuda de um especialista pode evitar erros. Isso é especialmente importante quando você já está cansado de tentar entender sozinho “perícia do INSS negada o que fazer” e quer alguém experiente ao seu lado.
Quando procurar um advogado
Em muitos casos, o segurado já fez novo pedido, recorreu e continua sem receber, mesmo incapaz para o trabalho. Nessa situação, é natural voltar a pensar em perícia do INSS negada o que fazer e sentir que chegou a hora de ter apoio profissional, principalmente se você já passoi por:
- Benefício negado: quando vários pedidos foram recusados, mesmo com laudos fortes, o advogado analisa se houve erro na perícia ou falha na documentação apresentada;
- Valor inferior ao esperado: se o benefício saiu com valor baixo ou data de início errada, o profissional avalia se cabe revisão administrativa ou judicial;
- Dificuldades com o INSS: em casos de demora excessiva, informações confusas ou exigências repetidas, o advogado organiza o processo e indica o melhor caminho;
- Recurso administrativo negado: se nem o recurso interno resolveu, a ação judicial pode ser a próxima etapa, com nova perícia e análise mais aprofundada.
Vale lembrar que um advogado especialista em direito previdenciário é o profissional ideal para te ajudar nestes casos. Ele ajuda a transformar a frustração de “perícia do INSS negada o que fazer” em estratégia, explica seus direitos e conduz cada passo com base na lei e na experiência com casos parecidos.
Documentos que fortalecem o pedido
Independentemente de você optar por novo pedido, recurso ou processo judicial, a qualidade das provas médicas é decisiva. Quando o assunto é perícia do INSS negada o que fazer para deixar o caso mais forte, a resposta passa por juntar documentos claros, recentes e bem organizados, entre eles:
- Laudo médico atualizado: recente, detalhado, com diagnóstico, limitações e tempo sugerido de afastamento do trabalho;
- Exames complementares: laudos de imagem e exames de laboratório que confirmem o que o médico descreveu no relatório;
- Receituários médicos: mostram tratamento contínuo, uso de medicamentos e acompanhamento regular;
- Prontuários e relatórios: registros de consultas, internações e terapias, comprovando a evolução da doença ao longo do tempo;
- Atestados anteriores: demonstram histórico de afastamentos, importante em casos crônicos ou recorrentes, inclusive para aposentadoria por invalidez.
Com esse conjunto de documentos, seu pedido ganha muito mais força, porque você deixa de depender apenas da conversa na hora da perícia. Assim, cada novo passo aumenta as chances de ver seu direito reconhecido, seja no INSS ou na Justiça.
Dúvidas comuns sobre perícia negada
Posso marcar nova perícia imediatamente?
Em geral, é possível fazer novo pedido, mas o ideal é primeiro entender o motivo da negativa e reforçar os documentos. Assim, você evita repetir os mesmos erros e aumenta as chances de aprovação na próxima análise.
Posso pedir reconsideração?
Algumas agências permitem pedido de reconsideração em prazo curto, mas essa possibilidade muda conforme normas internas. Antes de contar com essa opção, confira no Meu INSS ou com um advogado se ela está disponível no seu caso específico.
Vale a pena contratar advogado?
Depende da complexidade do caso, do tempo de afastamento e do impacto financeiro na sua rotina. Quando a situação está travada e você não consegue resolver sozinho, a orientação profissional costuma trazer mais segurança e resultados melhores.
Posso trabalhar enquanto recorro?
Voltar a trabalhar por necessidade pode influenciar a análise do benefício, porque o INSS pode entender que você está apto. Se isso acontecer, explique a situação ao médico e a um advogado, para avaliar riscos e alternativas antes de abrir mão do direito.
Vou receber o valor retroativo se o benefício for deferido por recurso administrativo ou pela Justiça?
Em muitos casos, sim, é possível receber valores retroativos desde a data correta de início do benefício, se o direito já existia naquela época. A decisão final e a prova apresentada é que vão definir esse pagamento, por isso é essencial guardar laudos, exames, atestados e protocolos do INSS durante todo o processo.
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