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Investimento: 9 Erros que você deve evitar na hora de aplicar!

Se antigamente o investimento era restrito a poucos, hoje em dia o mundo dos investimentos está cada vez mais acessível. Não é à toa que o número de pessoas que investem na bolsa de valores aumentou 56% no ano passado, o que equivale a 1,3 milhão de pessoas.

As empresas novas e especializadas que permitem que qualquer pessoa invista seu dinheiro em várias fontes também são as culpadas. E claro de forma simples e sem muita dificuldade.

Quais São as Dicas para Não Correr Riscos na Hora de Investir?

No entanto, é sempre bom lembrar que investir em ativos traz riscos inevitáveis ​​que podem fazer com que os investidores cometam erros e tenham grandes perdas em mãos. Confira abaixo as 9 principais armadilhas e erros comuns a serem evitados ao investir:

1 – Escolha a análise de curto prazo

A análise de curto prazo significa buscar lucros muito rápidos. Segundo especialistas, é preciso contar com um período mínimo de três anos para obter lucros reais significativos. Os investidores profissionais investem a longo prazo na grande maioria dos casos.

Deve ser lembrado que quanto mais você investe, maiores serão os retornos ao longo do tempo. Junto com os juros adicionados ao capital inicial, o valor reinvestido também cresce.

Isso significa ganhar dinheiro com o próprio dinheiro ou, como os investidores chamam, ganhar juros compostos.

2 – Você não conhece o perfil do investidor

Identificar o perfil do investidor é o primeiro passo para investir. Essa tarefa simples vai te ajudar a criar apps mais assertivos e que combinem com o seu estilo. Isso é importante para canalizar seus investimentos para que você se sinta confortável e não tenha surpresas desagradáveis.

Geralmente existem três perfis de investidores:

  1. Conservadores: investidores que não gostam de correr riscos e preferem aplicações mais seguras – em contrapartida, a rentabilidade é mais modesta;
  2. Moderados: investidores que são mais abertos a riscos, mas que buscam o equilíbrio entre a segurança, liquidez e rentabilidade;
  3. Arrojados: investidores mais agressivos que não têm medo de correr grandes riscos para obter lucros maiores.

3 – Coloque todos os ovos na mesma cesta

Uma das regras básicas de investimento é não investir todo o seu dinheiro em um só lugar. Se um investidor colocar todo o seu capital em um único ativo e ele tiver um problema, tudo pode ser perdido.

Por isso é importante ter um portfólio diversificado. É indicado investir parte dos recursos em renda fixa e a outra em renda variável. A diluição do capital reduz o risco.

4 – Invista na poupança

Foi-se o tempo em que a poupança era considerada uma boa opção de investimento. A razão é simples: a rentabilidade está muito baixa, principalmente agora que os juros caíram.

Isso porque a caderneta de poupança tem rentabilidade fixa de 70% do índice quando a taxa Selic está abaixo de 8,5%. Como resultado, a recompensa é inferior a 2,63% ao ano.

5 – Ato de Impulso e Venda de Ações

Falando especificamente sobre o mercado de ações, vale ressaltar que esse cenário é extremamente rápido e bastante caótico. Embora seja possível (e recomendado) confiar em previsões e análises técnicas, não é incomum encontrar eventos completamente inesperados.

Quando há uma queda repentina no mercado de ações, muitos investidores se desesperam e vendem suas ações. Aqueles que conseguem resistir aos momentos de crise podem obter grandes lucros na próxima alta. Claro, isso não se aplica àqueles que entram em pânico e doam seus bens.

Nesses momentos, é necessário estudar a situação com calma e considerar todas as opções, sem deixar que as emoções falem mais alto e causem ações precipitadas.

6 – Aposte em ideias que não duram

Alguns investidores se enquadram na categoria de investidores anjos, ou seja, pessoas físicas que investem em empresas com alto potencial de crescimento. Empreendedores solicitam uma linha de crédito para iniciar seus negócios, e os anjos dão não só dinheiro, mas também experiência, ideias e estratégias.

Em tais trocas, o risco é alto. Mesmo empreendedores experientes podem cometer o erro de colocar capital em uma ideia que não pega. É perfeitamente normal até certo ponto – eles fazem parte do acordo.

Para evitar ao máximo frustrações e prejuízos, é de extrema importância apoiar um estudo minucioso não só de toda a estrutura do novo negócio, mas também do segmento e/ou mercado em que atua.

Compreender o comportamento do consumidor, as necessidades do produto/serviço, o comportamento do concorrente e as nuances do mercado é fundamental para dar a um investimento uma melhor chance de sucesso.

7 – Ignorar o contexto atual, econômico e social

Não levar em conta o atual cenário social e político do Brasil e do mundo na hora de investir é um erro grave e amador.

Basta olhar para os últimos dois ou três anos. Acontecimentos globais como a Covid-19 e as medidas restritivas para contê-la, além das eleições, a alta da inflação e o conflito entre Rússia e Ucrânia, fizeram com que o mercado financeiro sofresse grandes oscilações.

Nesse sentido, acompanhar os acontecimentos da atualidade em escala nacional e internacional serve como uma espécie de termômetro que promove maior segurança na hora de investir.

8 – Não ter reserva líquida

A liquidez representa a facilidade de converter um investimento em caixa, pois é essencial para o equilíbrio da carteira. Em outras palavras, liquidez é quando você ganha dinheiro em recompras ou vendas.

Os investidores que focam mais na lucratividade e deixam a liquidez de lado têm mais chances de ter problemas.

Os especialistas recomendam manter parte dos recursos com pagamento rápido em d+0, ou seja, imediatamente, ou d+1, que é um dia útil, para emergências.

Você pode verificar a liquidez na descrição do ativo.

9 – Negligenciar a taxa de administração do fundo

Em alguns casos, o investimento está vinculado à gestão do fundo. Isso se aplica a alguns contextos, como transações de bolsa de valores, remuneração de consultores profissionais e plataformas online. Isso ocorre porque, embora cobrem comissões mínimas, eles ainda têm vários custos associados aos aplicativos.

É importante considerar essas despesas para não ficar no vermelho ou parar no meio do caminho por falta de recursos administrativos.

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