loader image
Pular para o conteúdo

Google e Telegram podem ser investigados por ações contra a PL das Fake News; Entenda

O Google e o Telegram têm feito ativamente campanhas contra o PL (Projeto de Lei) 2630/2020, chamado de PL das Fake News. Na quinta-feira, 11, a PGR (Procuradoria-Geral da República) solicitou ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de um inquérito a fim de investigar os diretores das empresas.

O pedido chega após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acionar a PGR como uma notícia-crime. Segundo ele, as companhias realizam “contundente e abusiva” ação contra a aprovação do projeto.

O ministro Alexandre de Moraes fará a análise do pedido, sem um prazo para a decisão, e o caso segue sob sigilo. Foi o próprio ministro que determinou, no dia 10, quarta-feira, que o Telegram apagasse uma mensagem encaminhada aos usuários, contra o projeto.

Campanhas do Google e Telegram contra a PL

No início de maio, o Google passou a realizar campanhas contra a PL das Fake News no seu buscador. O governo ordenou a empresa a marcar o material como publicidade.

Na terça-feira (9), o Telegram disparou uma mensagem para os usuários brasileiros, contra o PL das Fake News.
Mensagem enviada pelo Telegram aos usuários contra a PL das Fake News (Imagem/Reprodução:Telegram)

O PL foi aprovado pelo Senado, mas está em discussão na Câmara há mais de 3 anos. 238 deputados aprovaram o pedido de urgência da matéria, contra 192 votos. Isso permite que o Projeto de Lei seja aprovado no plenário, não precisando passar por comissões.

O texto ordena que os provedores sejam representados por Pessoa Jurídica no país e sejam responsabilizados criminalmente pela divulgação de conteúdos falsos em bots. Eles também devem se responsabilizar em caso de fake news impulsionadas através de pagamento.

Veja mais no Benefício Já: