loader image
Pular para o conteúdo

Banco do Brasil oferecerá o crédito consignado do Auxílio Brasil?

Após a aprovação do crédito consignado do Auxílio Brasil pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), bancos e instituições financeiras ainda avaliam a possível liberação de recursos para os beneficiários do programa.

Com a regulamentação publicada na sexta-feira, 12, no Diário Oficial da União, alguns bancos já confirmaram que vão disponibilizar valores para quem recebe o Auxílio Brasil, como Agibank, Banco Pan, Facta Financeira e Safra Financeira que já publicaram no seus sites a permissão para simular o empréstimo, bem como alguns correspondentes bancários.

Banco do Brasil analisa a liberação do Consignado

Até o momento, o BB (Banco do Brasil) não decidiu se vai oferecer ou não o empréstimo consignado do Auxílio Brasil. 

Segundo a Folha de São Paulo, em entrevista nesta quinta-feira (11) sobre os resultados favoráveis ​​dos bancos no segundo semestre, Fausto Ribeiro, presidente do BB, revelou que a instituição está analisando o assunto internamente.

Fausto explicou ainda que o BB está realizando uma análise sobre a implementação das condições comerciais e financeiras em conjunto com a Caixa e em breve comentará o assunto. “Se acreditarmos que devemos aderir porque a linha oferece condições satisfatórias, para que tenhamos segurança em termos de risco e boas condições financeiras, com certeza vamos aderir”, acrescentou o Presidente.

[sibwp_form id=2]

Crédito Consignado aos beneficiários do BPC através do Banco do Brasil

Durante a conversa com os jornalistas, o presidente do BB aproveitou para confirmar que o banco começará a liberar o crédito consignado para beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada). 

Esse auxílio é destinado a idosos com mais de 65 anos ou pessoas deficientes com renda familiar per capita de até ¼ do salário mínimo.

Bancos que não irão oferecer o consignado do Auxílio Brasil

Nos últimos dias, alguns bancos privados já deixaram claro que não concederão o empréstimo consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil, como argumentaram o Itaú e o Bradesco. A justificativa é que esse tipo de operação não tem o perfil público dos programas de transferência de receita do Governo. 

Durante uma reunião com os bancos da Febraban (Confederação Brasileira de Bancos), o presidente Bolsonaro exigiu que as taxas de juros dessa linha de crédito destinada ao BPC fossem reduzidas ao máximo.

Sobre o assunto, o presidente do BB disse: “[O presidente] exortou todos os bancos a olharem para esse público um pouco mais vulnerável e dependente desses recursos. Ele não entrou em méritos específicos sobre qual seria a taxa de juros, apenas pediu aos bancos que considerassem a vulnerabilidade desse público e oferecessem taxas de juros que realmente condizem com o que cabe no bolso dessas pessoas“.

Continue lendo: