Já estão surgindo anúncios de empréstimos salariais para beneficiários do Auxílio Brasil horas depois que o Congresso Nacional aprovou a medida provisória que permitiu esse tipo de empréstimo.
Entre tantas ofertas de empréstimo, é comum as pessoas verem anúncios oferecendo a modalidade que possibilita o uso do auxílio como segurança. No entanto, os usuários devem estar cientes de que os criminosos estão aproveitando a alta demanda pelo empréstimo para realizar golpes.
Para quem o Empréstimo Consignado será destinado?
O Empréstimo Consignado é um crédito que é concedido que é descontado automaticamente da folha de pagamento. Até lá, estará disponível para os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS) e servidores públicos.
Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil:
A Medida Provisória nº 1.106 faz parte de um pacote de medidas anunciadas pelo governo federal para impulsionar a economia do país e foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro em 17 de Março.
A Medida Provisória assinada pelo Presidente também aplicou a margem atribuível de 35% para 40%. O governo estipulou que 5% da nova margem do empréstimo salarial pode ser usada para sacar e pagar valores devidos para despesas com cartão de crédito. O restante (35%) corresponde a empréstimos pessoais.
Simulamos as condições do empréstimo para quem recebe R$ 400 do Auxílio Brasil. As parcelas, de R$ 160, equivalem a 40% do benefício, a fatia máxima permitida por lei. Veja abaixo:
- Empréstimo de até R$ 2.034
- Pagamento em 24 parcelas de R$ 160
- Valor total pago: R$ 3.840 Total só de juros: R$ 1.804
- Taxa de juros mensal: 5,85% Taxa de juros anual: 98%.
Número de pessoas recebendo crédito sem autorização é cada vez maior
As reclamações sobre a liberação do crédito consignado sem a contratação aumentaram bastante. O problema, que se tornou mais frequente após o início da pandemia, foi uma das principais reclamações em relação a esse tipo de empréstimo.
Em geral, os idosos são as principais vítimas dessas medidas inadequadas. Na maioria dos casos, os criminosos são abordados por telefone para confundir os segurados.
Os golpistas se passam por funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), dificultando a pessoa que recebeu a ligação perceber a ação.
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