loader image
Pular para o conteúdo

Auxílio Brasil: Mais de 60 Empresas Já Fazem o Empréstimo

O Ministério da Cidadania publicou no Diário Oficial a regulamentação do empréstimo Auxílio Brasil em 27 de setembro. No dia 28, o ministro Ronaldo Bento concedeu entrevista à Voz do Brasil e informou que há pelo menos 60 instituições financeiras em processo de habilitação para oferecer o produto. Agora, eles precisam passar por um período de adaptação às regras.

Já se passaram pelo menos seis meses desde a introdução da Medida Provisória (MP) que criou o empréstimo Auxílio Brasil. Esse parlamentar foi então aprovado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em 4 de agosto, e aguardava para ser controlado pelo Ministério de Assuntos Civis. Em outras palavras, as famílias estão esperando por um empréstimo há muito tempo.

Agora, finalmente, o produto estará disponível no mercado. Mas os beneficiários enfrentam um novo desafio, desta vez encontrar uma instituição financeira que conceda empréstimos de renda ao Auxílio Brasil. Bancos importantes e grandes rejeitaram o produto, como Bradesco, Santander e Itaú.

“Entre eles, hoje (28) a Caixa Econômica Federal divulgou, em nota, que também disponibilizará esse crédito para as famílias. A partir daí, [as famílias] podem fazer o pré-cadastro, habilitar-se e a instituição financeira fará um empréstimo para pagar”, disse o ministro.

Vale ressaltar que os bancos não poderão buscar ativamente clientes, ou seja, buscar beneficiários para cadastro. Os próprios clientes terão que ir ao banco para conseguir um empréstimo consignado, o objetivo é evitar o assédio.

Qual a porcentagem do empréstimo?

Por lei, será possível pagar um empréstimo de até 40% do salário pago ao Auxílio Brasil. Será considerado o pagamento de R$ 400, não de R$ 600, pois o valor máximo é temporário e deve terminar em dezembro deste ano.

Portanto, de acordo com informações oficiais, o crédito funcionará da seguinte forma:

  • Valor liberado: em média R$ 2,5 mil;
  • Prazo de pagamento: até 24 meses, ou seja, dois anos;
  • Taxa de juros: até 3,5% ao mês.

Na prática, o valor a ser parcelado mensalmente é de R$ 160, restando R240 para as famílias usarem como quiserem. Vale ressaltar que todas as informações sobre essa operação devem ser bem claras para o cliente.

“Não haverá mais dinheiro de gestão, nem dinheiro para abrir empréstimos. A partir daí, a família deve ser informada de quanto dinheiro será descontado do seu benefício por mês”, disse o ministro Ronaldo.

Veja mais: