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INSS: Pente-Fino cancela milhares de benefícios; veja os afetados pelo processo

Como de costume, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltou a vasculhar a folha de pagamento do instituto. O resultado foi o cancelamento de 8.000 benefícios.

O processo do pente fino foi acionado junto do apoio de uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União). O procedimento revelou que de um total de 8 mil cancelamentos, 80 milhões de reais foram pagos aos beneficiários que faleceram no ano de 2021.

Prazo para cancelamento do INSS

Primeiro, o prognóstico é que o cancelamento entre em vigor em 150 dias. Enquanto isso, os segurados que desviaram o dinheiro podem ter que devolver os valores aos cofres do sindicato. Caso contrário, o beneficiário pode responder judicialmente.

Diante da identificação das 8.500 contas em que os membros falecidos continuam recebendo aposentadorias, o TCU solicitou ao INSS auxílio na análise dos benefícios. 

Desta forma é possível verificar o fluxo de atividade que é seguido em caso de pagamentos indevidos. Ressalta-se que dos 80 milhões de reais pagos indevidamente por meio de pensões, bem como as aposentadorias no ano passado, 53 milhões de reais ultrapassaram o limite previdenciário e outros 27 milhões de reais foram pagos a segurados que faleceram.

Quem são os afetados pelo pente fino do INSS?

Normalmente, esse pente fino feito pelo INSS afeta: 

  • Pessoas com deficiência que recebem BPC e não são de baixa renda ou risco social; 
  • Quem recebeu auxílio-doença bem como auxílio-acidente antes de expirado o período de carência exigido; 
  • Beneficiários cujos rendimentos excedam o montante declarado no momento da concessão do auxílio; 
  • O parceiro falecido (no caso de um benefício por morte) não provou uma parceria permanente válida antes da morte do segurado.

Isenção do processo de pente fino

No entanto, a isenção do processo de pente fino é para: 

  • Pensionistas ou Aposentados inválidos com mais de 60 anos de idade; 
  • O segurado que tenha recebido uma pensão por invalidez há mais de 15 anos e tenha 55 anos de idade; 
  • Pessoas vivendo com HIV; 
  • Caso o segurado tenha recebido benefícios previdenciários há mais de 10 anos, e o prazo para revisão dos benefícios expirou.

Veja os 6 tipos de Revisão da Aposentadoria:

Por fim, também é importante estar atento a alguns pedidos que podem melhorar os pagamentos. 

Por exemplo, existem 6 tipos de cheques de aposentadoria para os beneficiários do INSS. 

Confira as principais opções a seguir:

  • Revisão de Inclusão do Tempo Militar: possível para beneficiários que já tenham cumprido serviço voluntário ou obrigatório; 
  • Para a Inclusão de Trabalhos Especiais: neste caso para pessoas que trabalharam com trabalhos insalubres e perigosos. Os trabalhadores têm uma contagem de tempo diferente neste caso; 
  • Pela inclusão de atividades rurais: para quem já trabalhou com esse tipo de atividade. No entanto, aplica-se a quem trabalhou individualmente ou em economia familiar; 
  • Revisão do Buraco Negro: Esta é a revisão destinada aos aposentados entre 1988 e 1991, pois os valores pagos então não foram corrigidos na época; 
  • Revisão Vitalícia: A revisão permite que as maiores contribuições anteriores a 1994 sejam incluídas no pagamento da pensão. Hoje, por conta da reforma do INSS, o cálculo leva em conta apenas os anos posteriores a 1994;
  • Revisão do Buraco Verde: Aplica-se a quem conseguiu se aposentar entre 5 de abril de 1991 e 31 de dezembro de 1993 . Isso também inclui o grupo de pessoas que receberam um salário limitado pelo limite da época. Portanto, uma nova análise pode ser realizada para tentar aumentar o valor.

Aposentadoria com até 25% de Adicional

O STF foi responsável por decidir sobre uma questão que pode ser benéfica para um grupo específico de beneficiários do INSS. 

Agora o grupo de aposentados por invalidez tem a possibilidade de requerer uma prestação complementar igual à pensão de 25% 

Assim, os pensionistas inválidos que demonstrem necessitar permanentemente da ajuda de outra pessoa têm o direito de solicitar o acréscimo do percentual adicional. 

É importante notar, no entanto, que será necessário uma perícia médica para a análise da situação. 

Se a pessoa quiser fazer um pedido, pode ser uma boa medida contar com a ajuda de um advogado especializado na área do Direito Previdenciário.

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